Sporting deixa fugir vitória na Madeira

Marítimo e Sporting empataram a uma bola no Funchal, num desafio em que os madeirenses foram sempre melhores e mereciam algo mais. Ainda sem vitórias, os leões ocupam o 13.º lugar, com apenas dois pontos (e com cinco de desvantagem para FC Porto e Benfica), ao final da terceira jornada.Depois de um início com intensidade de parte a parte, foi o Marítimo, aos nove minutos, a construir a primeira oportunidade de golo, como David Simão, após passe de Sami, a atirar por cima do travessão, quando tinha tudo para fazer o golo. Aproveitando a inércia verde e branca, os madeirenses voltaram a estar perto do golo ao minuto 16, quando Rafael Miranda cabeceou para uma defesa apertada de Rui Patrício, após cruzamento de David Simão. Continuaram os madeirenses mais afoitos e, não fosse um corte providencial de Cedric, aos 27 minutos, Sami tinha aberto a contagem. Entretanto, os leões de Alvalade continuaram bem abaixo do exigido, sem construir um único lance de golo. A antítese veio do outro lado, com o conjunto de Pedro Martins a procurar constantemente os caminhos para a baliza de Rui Patrício, embora sem sucesso, e apenas um remate de longe de Cedric assustou Salin, mesmo antes do intervalo. Na segunda metade, voltou o Marítimo a ter a primeira ocasião de golo, mas Sami ficou a centímetros do êxito. Os verde-rubros continuaram por cima, mas a eficácia não era a melhor. Até que chegou o minuto 54 e Van Wolfswinkel provou ser matador e de pé esquerdo fuzilou Salin, após solicitação de Izmailov. Injusto, mas verdadeiro! Pedro Martins tentou inverter o marcador, lançando o perigoso Fidélis em detrimento de Heldon. Sá Pinto respondeu com Capel e André Martins para os postos de Adrien e Izmailov, e a roda da sorte voltou a girar. O extremo espanhol, aos 67 minutos, não ampliou a vantagem por mero acaso, mas o encontro continuava intensivo. Aos 71 minutos, David Simão falhou o golo por milímetros, num remate em arco de fora da área. Já aos 77 minutos, foi Rui Patrício a tirar o golo da cabeça de Fidélis. Mais do mesmo… A pressão continuou e o sucesso chegou através de João Guilherme, que num livre directo apontou um magistral golo que valeu o empate. Carlos Xistra fez um trabalho razoável, sem interferência no resultado.